domingo, 23 de novembro de 2008

ASPIRINA



A aspirina pode causar a morte se não tomada nas devidas doses.



E existem algumas pessoas que têm alergias a este tipo de medicamentos,ou doenças.

A dor é, em geral, um grande aliado do ser humano, um indicador de que alguma coisa vai mal no organismo. É ela que aponta para a existência de uma doença ou avisa que o corpo pode ter chegado ao limite em razão de um esforço físico ou mesmo do stress. Mas o que fazer quando a dor é a própria doença ou simplesmente não vai embora, não passa nunca? Uma pesquisa inédita realizada com cerca de 2.000 pessoas acaba de revelar um aspecto sombrio no Brasil: seis em cada dez brasileiros sofrem de dor crônica. Segundo a Organização Mundial de Saúde, dor crônica é aquela que surge pelo menos uma vez ao mês durante seis meses. Essa dor regular se manifesta de diversas formas. Pode ser desde um incômodo que aparece poucas vezes ao mês até uma dor insuportável e constante, que irrita, tira o bom humor, atrapalha o sono, interfere no trabalho, acaba com o apetite... Para quem sofre desse martírio, a medicina oferece uma ótima notícia. Está enterrada a teoria de que a dor não pode ser combatida sob pena de mascarar a doença que a originou. Estudos produzidos nos centros de pesquisa mais destacados do mundo apontam para a dor como um alvo a ser combatido tão importante quanto a enfermidade que vitimou o paciente. Esse novo status da dor já se transformou numa lei que acaba de ser aprovada nos Estados Unidos. A partir de agora, quando alguém é internado num hospital americano, o médico precisa medir não apenas temperatura, respiração, pressão arterial e pulso, mas também avaliar o nível de dor a que o paciente está sendo submetido. Não aliviá-la é considerado negligência médica. Ela se transformou no quinto sinal vital do ser humano.

O QUE SÃO MEDICAMENTOS DE VENDA LIVRE ?





Medicamentos de venda livre são aqueles que podem ser adquiridos sem receita. Eles permitem que as pessoas aliviem muitos sintomas incómodos e curem algumas moléstias de forma simples e sem as despesas de uma consulta médica. Contudo, a revolução de auto terapia ocorrida nas últimas décadas, incentivada pela disponibilidade de medicamentos seguros e eficazes, impõe a presença de bom senso e responsabilidade.





MEDICAMENTOS DE VENDA LIVRE EM SUPERMERCADOS








Bem sabemos que em muitos países da Europa e não só, a venda de medicamentos sem a necessária prescrição médica é uma realidade em grandes superficíes e inclusivé lojas de conveniência.
Mas estamos a falar da cultura de um povo!
Infelizmente ainda não possuímos essa cultura.
Não tenho dúvidas que havemos de lá chegar.
Mas que tenho dúvidas e muitas que esta medida resulte e traga mais valias, claro que tenho e penso que todos têm...
Medicamento é uma substância quimica que altera e interfere no comportamento biológico, e é tóxico!
Estou mesmo a ver muitas vizinhas a prescreverem medicamentos porque este ou aquele resultou na perfeição, mais que não seja na sintomatologia e não na causa, e assim sendo "o que faz bem a mim faz bem á minha vizinha".
Nasceu assim, mais uma ajudante de feiticeira, porque o grande trauma destas pessoas, é que queriam mesmo ser médicas, mas.. chubaram na 4ª classe...
Estou a ver os laboratórios a negociarem com os Experts Chefes de Compras das grandes superficies, os topos de gondola para o medicamento x ou y, e o posicionamento junto dos produtos de beleza e não junto do papel higiénico ou do Skip.
Oferta de viagens e não só, a estes Experts, com muita ratice, para previligiarem mais determinado medicamento, para cumprimento de objectivos.



A empregada da caixa vai ser bombardeada com perguntas sobre os medicamentos e o seu mecanismo de acção, por parte dos clientes, que desde logo passam a ser as futuras ajudantes de feiticeira, opinion Leaders, e claro sujeitas ao interesse dos laboratórios que assim lhes vão prestar alguma atenção, oferecendo um relógio de plástico ou umas canetas tudo made in China, além de uma ou outra literatura sobre os produtos.
Quer dizer que, pelo páscoa quem vai passar a levar a galinha para casa é a menina da caixa e não o farmaceutico.
E por fim vamos ter os Senhores Delegados de Informação Médica como repositores nas grandes superficies, que muitas vezes serão chamados de Srs Doutores, pela clientela claro!
É tudo uma questão de cultura que óbviamente tem que começar por qualquer lado, mas não por aqui!
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O Ben - U - Ron aqui representado está sujeito a prescrição médica, apenas ilustra o Post. Contudo existe outros medicamentos cuja substancia activa é o paracetamol que são de venda livre, como é o caso do Tylenol.

O NÚMERO DE MEDICAMENTOS VENDIDOS SEM RECEITA MEDICA VAI AUMENTAR!!!








O número de medicamentos vendidos sem receita médica vai aumentar até ao fim do ano, devido à inclusão de 44 novas substâncias activas na categoria e à sua abertura a fármacos que já estão no mercado.O presidente do Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (Infarmed), Vasco Maria, explicou que as propostas da entidade para aumentar a lista dos medicamentos que podem ser comprados sem receita médica já foram enviadas ao ministro da Saúde e que o despacho que as concretiza deve ser publicado "por estes dias".A lista engrossa sobretudo pela passagem de 44 substâncias activas hoje vendidas com obrigatoriedade de receita para o regime de venda livre, embora Vasco Maria advirta que nem todas as apresentações comercializadas destas substâncias vão sofrer esta transição.Para que a apresentação de uma substância activa possa ser vendida sem receita médica tem de cumprir um conjunto de critérios, como o facto de não ser injectável e possuir uma dosagem considerada segura num regime de utilização sem vigilância médica.No total, deverão ser cerca de 400 as apresentações que podem passar a ser compradas sem receita e que também vão perder a comparticipação, o que ocorre sempre que há uma mudança de estatuto deste género.Actualmente existem 1579 medicamentos vendidos sem receita, tanto nas farmácias como em outro tipo de estabelecimentos autorizados, dos quais 36 são comparticipados pelo Estado (cinco a 70 por cento e os restantes a 40 por cento).Porém, explicou o presidente do Infarmed, o ministro da Saúde pode decidir, através de despacho, manter a comparticipação para algumas das apresentações que vão passar a ser vendidas sem receita, sempre que o entender "por motivos de saúde pública".As alterações propostas pelo Infarmed passam ainda por autorizar a venda fora das farmácias dos medicamentos sem receita que são comparticipados, embora isto signifique que não usufruem deste benefício do Estado quando adquiridos em estabelecimentos que não as farmácias.O crescimento do número de fármacos que podem ser vendidos sem receita resulta também do alargamento deste estatuto às apresentações de medicamentos que tenham já as suas substâncias activas aprovadas para venda sem receita.Na avaliação que realizou, o Infarmed identificou 41 substâncias activas aprovadas para comercialização sem receita, mas que possuíam apresentações sujeitas a prescrição médica, por motivos de dosagem, indicação terapêutica ou forma farmacêutica.Destas, 24 podem perder desde já a obrigatoriedade da receita médica (o que corresponde a cerca de novos 250 medicamentos vendidos sem prescrição), enquanto as restantes 17 substâncias activas vão ser sujeitas a nova avaliação, para determinar se a alteração de estatuto é realmente benéfica do ponto de vista da saúde pública, explicou Vasco Maria.Portugal acompanha tendência de venda sem receitaDando cumprimento a um despacho do ministro da Saúde datado de Julho, o Infarmed procedeu também a uma comparação das substâncias que são vendidas sem receita médica entre Portugal, Reino Unido, Alemanha, Finlândia e Holanda (os dois primeiros países pelo facto de o regime de venda livre ser um mercado considerável e os segundos por possuírem um número de população semelhante à portuguesa).Desta comparação, que incidiu apenas sobre as substâncias activas comercializadas simultaneamente nos cinco países, independentemente de serem com ou sem receita, o Infarmed concluiu que o Reino Unido é o país com mais princípios activos vendidos sem prescrição (93), ao contrário da Holanda (41).Nesta lista, Portugal possui 75 substâncias activas comercializadas sem receita médica e, numa comparação semelhante feita com os 15 Estados membros antes do alargamento, surge em quinto lugar, com um número de substâncias activas vendidas sem receita semelhante a França e acima do registado em Espanha, Itália e Grécia.O presidente do Infarmed realçou que "a tendência global [do mercado farmacêutico europeu] é para aumentar a oferta de medicamentos não sujeitos a receita médica" e que Portugal acompanha este movimento.

O Estado pouparia cerca de 150 milhões de euros se o mercado dos medicamentos de venda livre

O Estado português pouparia qua­se 150 milhões de euros se o número de medicamentos que não necessitam de receita médica ti­vesse um aumento de 5 por cen­to. Esta é a principal conclusão de um estudo realizado pela Associação Europeia da Industria da Automedicação (AESGP), desig­nado "O valor económico e de saúde pública da automedicação", onde é feita uma análise do impacto destes medicamentos em sete países da União Euro­peia.
Tendo em conta que 5 por cen­to dos fármacos prescritos pelos médicos estão associados a doenças e sintomas ligeiros, este estu­do tentou avaliar que reflexos teria para a economia e para a saúde pública a sua passagem para a venda livre.
Mas se o aumento do mercado dos fármacos de venda livre em 5 por cento significaria poupança de 150 milhões de euros para o Esta­do, o mesmo não se poderá dizer para os utentes, uma vez que te­riam que ser estes a ter que pagar a factura... O que o estudo não in­dica é o impacto que teria na car­teira do utente.
Tirando de parte os custos, es­ta questão apresenta outra pers­pectiva: a do aumento da automedida. E é precisamente neste pon­to que as opiniões tem divergido. Paulo Sousa, da delegação re­gional da Ordem dos Farmacêuticos, diz que a «automedicação faz todo o sentido se for responsável, se for feita com aconselha­mento de um médico, de um farmacêutico ou por uma pessoa que esteja dentro do assunto». «Não faz sentido a automedicação se for naqueles casos em que as pessoas tomam um medicamento que tem em casa ou porque uma vizinha disse que tal medicamento era bom para o seu problema», acrescentou. Isso é um absur­do», disse, ao explicar que «há que ter cuidado porque as vezes os sintomas são parecidos e as doenças diferentes». «As pessoas podem automedicar-se mas com aconselhamento», diz o farmacêutico, ao considerar que «quando as pessoas fazem a medicação que seja responsável, de maneira a que as pessoas fiquem melhores e não piores, como é lógico», realçou.
Cabe ao instituto responsável pelos medicamentos, que em Por­tugal é o Infarmed, decidir se o fármaco deve ser ou não de venda livre, tendo em conta a relação dos factores benefícios/riscos.
Paulo Sousa apontou como exemplo os pensos para deixar de fumar. O Nicotinell, por exemplo, em França é de venda livre en­quanto em Portugal a sua compra está sujeita a receita médica. Com esta finalidade, o único medicamento cuja venda não está sujeita a prescrição médica é o Nicorette, umas pastilhas que contêm nicoti­na.
Questionado sobre se concor­da ou não com o aumento do mer­cado dos medicamentos de venda livre, Paulo Sousa refere que «es­ta e uma situação em que se pos­sa dizer no geral sim ou não». «Se existem áreas onde se poderia ir mais longe, existem outras onde, se calhar, não se deveria ir tão lon­ge onde se vai», considerou.
Segundo dados da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma), os medicamentos de venda livre representam uma quota de mercado de 8,2 por cento. Dores de cabeça, febre, constipação, gripe, dependência da nicotina são as patologias mais frequentes e que estão relaciona­das com os medicamentos de ven­da livre.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

MEDICAMENTOS DE VENDA LIVRE MAIS CAROS QUE OS DE RECEITA MÉDICA



O objectivo era baixar os preços. Mas, dois anos depois de o primeiro-ministro ter anunciado que os medicamentos não sujeitos a receita passariam a ser vendidos fora das farmácias, estes remédios estão mais caros. Em média 3,5%. A conclusão é de um estudo da Deco Protest, que avaliou as vendas nas lojas e também nas farmácias. E, de acordo com esta análise, é nas farmácias que os preços mais subiram desde que foram liberalizados.O Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (Infarmed), por seu lado, contrapõe com a conclusão dos seus estudos mensais: os preços estão mais baixos e, em Junho, estavam em média 0,7% abaixo do valor praticado antes da liberalização. Uma conclusão que não contradiz as conclusões da Protest, já que o Infarmed apenas tem acesso às vendas das lojas de medicamentos e não recebe dados das farmácias. E continuam a ser as farmácias a deter a grande maioria do mercado (95%), apesar de o número de lojas ascender já a 471.Ao que o DN apurou, esta situação deverá ser alterada nos próximos tempos. A tutela está a estudar medidas que tornarão obrigatório que as farmácias reportem dados das vendas de remédios em ambulatório à autoridade do medicamento.Contactada pelo DN, a Associação Nacional de Farmácias (ANF) escusou-se a dar informações sobre os preços praticados pelos seus associados. E também não adianta quais as margens de lucro que cada estabelecimento segue. "O Governo entendeu, a dada altura, pôr o mercado a funcionar. E isto é o mercado a funcionar", diz fonte da associação liderada por João Cordeiro.Com a liberalização do preço, deixou de haver também margens de lucro fixas para os intervenientes do sector. Dos laboratórios às farmácias, passando pelos grossistas, todos passaram a regular-se apenas pelas regras do mercado livre.Partindo da análise dos 20 medicamentos mais vendidos, a Protest conclui que a escalada de preços se deve às farmácias. Se, em média, as lojas vendem 1% mais caro, as farmácias comercializam os medicamentos 6,3% acima de quando o Estado fixava os preços a praticar. Deste cabaz de remédios, só nove baixaram o preço e sempre abaixo dos 10%. Já os aumentos ultrapassaram os 20%, o que leva a revista da associação de consumidores a chumbar esta decisão governamental. "Ao contrário do que pretendia o Governo aquando da liberalização dos preços, estes não desceram de forma generalizada". E vai mais longe, ao afirmar que o mercado de venda livre está muito dependente de três grandes cadeias - Vale e Dantas (Pingo Doce), Jumbo e Modelo/Continente -, o que "fragiliza a concorrência". São estas cadeias que oferecem os melhores preços, tendo baixado 4a 5%. "Se, depois de consolidarem a sua posição no mercado, estes estabelecimentos aumentarem as margens de lucro, desaparecem os poucos benefícios da liberalização", escreve a revista. Além disso, estes postos de venda alternativos estão concentrados no litoral e "em zonas urbanas".Excluindo as grandes cadeias, as lojas também cobram mais 4% do que em 2005. E as farmácias 12% em comparação com os estabelecimentos que oferecem preços mais competitivos. Para que a concorrência funcione é preciso que o "Estado crie condições que permitam aumentar o número de lojas, tendo em conta as assimetrias regionais, e combater as posições de domínio, da produção até à distribuição", refere a associação de consumidores.Já em 2006, a Deco tinha analisado o impacto da liberalização destes medicamentos que não estão sujeitos a receita médica. Se, um ano depois, os preços tinham aumentado em 2,8%, passados dois anos a subida foi ainda maior. Contudo, no estudo anterior, não tinha sido detectada uma discrepância entre valores praticados pelas lojas e pelas farmácias, como acontece agora.A avaliação foi feita junto de uma amostra de 330 farmácias e 205 lojas. Responderam ao questionário 110 estabelecimentos de venda livre e 97 farmácias.



Se quer conheçer os perigos de medicamentos
de venda livre, venha visitar o nosso blog....